Capa do romance sobre Anésia, escrito por Domingos Aílton.

Capa do romance sobre Anésia, escrito por Domingos Aílton.

Na segunda-feira, dia 25 de julho, foi o dia do escritor. O Caderno 2 do Jornal A Tarde (Caderno de Cultura) escolheu dentre os escritores baianos, o escritor jequieense para homenagear na data. Na primeira página do jornal já aparece uma chamada: Livro Cangaceira inspira romance histórico, Vida de Anésia Cauaçu é contada por Domingos Ailton.

Na página central e na página 3 do Caderno 2, a reportagem assinada pelo jornalista Juscelino Souza, da Sucursal de A Tarde de Vitória da Conquista, se reporta à produção e ao processo de criação literária do escritor jequieense, a influência do estilo amadiano no seu trabalho ficcional e como Domingos Ailton escreveu Anésia Cauaçu, um romance histórico baseado em relatos orais, jornais da época em que viveu a cangaceira como os jornais A Tarde e Diário de Notícias e pesquisas científicas como livros sobre Jequié e dissertações sobre o banditismo e o coronelismo na região.

À frente do seu tempo

O romance, que pode ser adaptado para uma minissérie na televisão, revela que Anésia Cauaçu foi uma mulher que esteve à frente do seu tempo. “Além de anteceder Maria Bonita no Cangaço, ela liderava um bando, foi a primeira mulher no sertão de Jequié a montar de frente e usar calças compridas para facilitar os combates, lutava capoeira, tinha uma pontaria invejável e fazia uma reza que a fazia em muitos momentos envultar (desmaterializar) e virava uma rocha ou toco de árvore”, conta o escritor Domingos Ailton. Fonte: release enviada pelo escritor.