quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mineração vai gerar mais de 4 mil empregos na Bahia



Nos próximos cinco anos, a indústria da mineração vai investir R$ 141 bilhões no Brasil. Com projetos em andamento para a produção de minério de ferro, cromita, vanádio, cobre e ouro, a Bahia será o destino de R$ 12,7 bilhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro da Mineração (Ibram), o que dá ao Estado uma participação de 9% no volume total previsto. Os investimentos devem gerar mais de 4,3 mil novos empregos durante as fases de operação das minas que devem entrar em atividade no Estado.
A atividade emprega mais de 165 mil trabalhadores nas minas espalhadas pelo Brasil. De acordo com um cálculo da Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia (MME), cada emprego gera outros 13 diretos em diversas etapas da cadeia de transformação, como na operação logística e na indústria de transformação. O potencial da indústria brasileira de mineração  e os entraves da atividade serão temas tratados no 2º Congresso Internacional de Direito Minerário, que será aberto nesta quarta, às 16h, no Hotel Pestana.
O desempenho baiano na atividade pode ser atribuído ao longo  e continuado investimento na pesquisa geológica do subsolo, somada à decisão de oferecer à iniciativa privada áreas com potencial que o poder público não teria condições de aprofundar a pesquisa. De acordo com dados da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (Sicm), a Bahia tem atualmente 15 mil áreas sendo pesquisadas. Destas, 1,2 mil estão diretamente com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), empresa pública estadual.
Segundo o secretário James Correia, recentemente houve uma grande descoberta de potássio, matéria-prima para a produção de fertilizantes, na região do Recôncavo. 
(A tarde)

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