Entre os seguidores, deputado Roberto Britto aponta a direção do PT. Foto: Gicult
Não se pode dizer que os adversários do deputado federal Roberto
Britto (PP) já estão nocauteados na disputa pela Prefeitura de Jequié na
eleição deste ano de 2012. Porém, eles sofreram um grande golpe neste
final de semana com a formação da aliança entre o PP e o PT, a partir da
dobradinha Tânia Britto (Prefeita) e Sérgio da Gameleira na vice. A
composição entre as duas legendas – oposicionistas até pouco tempo -, já
anunciada, deixou de boca aberta os que queriam ver para acreditar.
Para deixar atônitos os concorrentes, a aliança foi celebrada sob os
holofotes da mídia e com muitos fogos.
Fiel seguidora
Até há poucos meses, o prefeito Luiz Amaral (PMDB) – interpretando o pensamento de sua base de apoio – chegou a afirmar, em ato público de inauguração de obras no bairro Joaquim Romão, que Roberto Britto era um homem isolado na política de Jequié. Só tinha sua ex-esposa, Dra. Tânia, como sua fiel seguidora. Todos que se aproximaram do deputado se afastaram, devido à decepção e quebra de compromissos – falou o chefe do executivo, citando como exemplo as famílias Borges e Lomanto. No entanto, o evento do PT e a manifestação pública do PP na praça Rui Barbosa, na manhã do último sábado (26), não confirmaram a opinião de Amaral.
Descartado duplamente
A surpreendente aliança foi uma ducha de água fria nas pretensões do deputado Euclides Fernandes, do PDT, um dos pré-candidatos a prefeito de Jequié, incentivado pelos correligionários e pelas lideranças que apóiam o prefeito, como César Borges (PR), o deputado Leur Júnior (PMDB), o deputado federal Antonio Brito. Desde o ano passado, o grupo de Euclides trabalhava com a hipótese de ter o PT ao seu lado, compondo uma vice, já que o parlamentar é um dos mais fieis defensores do governador Jaques Wagner na Assembleia Legislativa e na região. Dizia-se, quase com certeza, que o acordo viria por cima, por decisão do núcleo dirigente petista e do governo. No entanto, isto não aconteceu e Euclides – que também namorava a candidatura de Tânia Brito para um acordo – foi descartado duplamente: pelo PT e pelo PP de Roberto Britto. Se o pedetista não assumir a candidatura a prefeito e se aproximar de Tânia novamente, será numa situação inferior, já que não pode mais indicar o vice da chapa, como divulgavam.
Aquecimento eleitoral
Mas o jogo já está decidido? Pelo histórico de eleições em Jequié, nem sempre os que partem na frente ganham as eleições. Porém, na atual, Dra. Tânia e Sérgio já vestiram a camisa com suas cores e entraram em campo. Ainda no vestiário, seus possíveis adversários principais, Euclides ou o atual vice-prefeito Eduardo Lopes (ou os dois na mesma chapa) ainda estão medindo força para ver quem vai liderar a equipe da base governamental. Estão se aquecendo. Se vão conseguir ter fôlego para alcançar a adversária e conquistar a torcida, ninguém sabe. Como os concorrentes ainda não estão de pé, Roberto Britto deve estar preparando o próximo golpe, antes do apito.
Fiel seguidora
Até há poucos meses, o prefeito Luiz Amaral (PMDB) – interpretando o pensamento de sua base de apoio – chegou a afirmar, em ato público de inauguração de obras no bairro Joaquim Romão, que Roberto Britto era um homem isolado na política de Jequié. Só tinha sua ex-esposa, Dra. Tânia, como sua fiel seguidora. Todos que se aproximaram do deputado se afastaram, devido à decepção e quebra de compromissos – falou o chefe do executivo, citando como exemplo as famílias Borges e Lomanto. No entanto, o evento do PT e a manifestação pública do PP na praça Rui Barbosa, na manhã do último sábado (26), não confirmaram a opinião de Amaral.
Descartado duplamente
A surpreendente aliança foi uma ducha de água fria nas pretensões do deputado Euclides Fernandes, do PDT, um dos pré-candidatos a prefeito de Jequié, incentivado pelos correligionários e pelas lideranças que apóiam o prefeito, como César Borges (PR), o deputado Leur Júnior (PMDB), o deputado federal Antonio Brito. Desde o ano passado, o grupo de Euclides trabalhava com a hipótese de ter o PT ao seu lado, compondo uma vice, já que o parlamentar é um dos mais fieis defensores do governador Jaques Wagner na Assembleia Legislativa e na região. Dizia-se, quase com certeza, que o acordo viria por cima, por decisão do núcleo dirigente petista e do governo. No entanto, isto não aconteceu e Euclides – que também namorava a candidatura de Tânia Brito para um acordo – foi descartado duplamente: pelo PT e pelo PP de Roberto Britto. Se o pedetista não assumir a candidatura a prefeito e se aproximar de Tânia novamente, será numa situação inferior, já que não pode mais indicar o vice da chapa, como divulgavam.
Aquecimento eleitoral
Mas o jogo já está decidido? Pelo histórico de eleições em Jequié, nem sempre os que partem na frente ganham as eleições. Porém, na atual, Dra. Tânia e Sérgio já vestiram a camisa com suas cores e entraram em campo. Ainda no vestiário, seus possíveis adversários principais, Euclides ou o atual vice-prefeito Eduardo Lopes (ou os dois na mesma chapa) ainda estão medindo força para ver quem vai liderar a equipe da base governamental. Estão se aquecendo. Se vão conseguir ter fôlego para alcançar a adversária e conquistar a torcida, ninguém sabe. Como os concorrentes ainda não estão de pé, Roberto Britto deve estar preparando o próximo golpe, antes do apito.
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