28 de Abril de 2012
Na votação do reajuste, professores viraram as costas para os deputados. Foto: internet
Apesar da pressão do governador Jaques Wagner, a base aliada não
votou unida na matéria que reajustou os salários dos professores no dia
24, terça-feira, na Assembleia Legislativa. A categoria, em greve,
protestou nas galerias e exigiu o cumprimento do acordo assinado pelos
representantes do Executivo.
Retaliação à vista
Nesse dia da votação, os deputados estaduais do PC do B, Álvaro Gomes, Kelly Magalhães e Jean Fabrício, resolveram se abster, ou seja, não votar no projeto. A deputada Luiza Maia (PT) foi mais adiante: votou contra. Esta postura dos parlamentares, porém, irritou o governador. Segundo a imprensa, Wagner promete reagir contra os comunistas e a petista. “Todos têm o direito de discordar, mas também de se responsabilizar por suas discordâncias. Qualquer coisa na vida tem ônus e tem bônus. Quem é solteiro tem bônus e ônus por isso, e quem é casado também. O que não dá é ser casado levando uma vida de solteiro”, disse, conforme o A Tarde. Na mídia, fala-se que o mandatário vai esperar a poeira baixar para pôr as coisas no lugar.
Contradição
Essa contradição entre aquele discurso eleitoral com promessas de diálogo e valorização dos servidores e a prática antidemocrática da gestão – com punição de grevistas, corte de ponto, ação na justiça - está criando o desconforto entre os partidos aliados, como o PC do B, que sempre apoiou a luta dos servidores, e até na esfera petista, cuja base já enfrenta profundo desgaste devido à posição do governador. A exigência de Wagner, cobrando fidelidade a qualquer custo, já começa a ter seus desdobramentos.
Retaliação à vista
Nesse dia da votação, os deputados estaduais do PC do B, Álvaro Gomes, Kelly Magalhães e Jean Fabrício, resolveram se abster, ou seja, não votar no projeto. A deputada Luiza Maia (PT) foi mais adiante: votou contra. Esta postura dos parlamentares, porém, irritou o governador. Segundo a imprensa, Wagner promete reagir contra os comunistas e a petista. “Todos têm o direito de discordar, mas também de se responsabilizar por suas discordâncias. Qualquer coisa na vida tem ônus e tem bônus. Quem é solteiro tem bônus e ônus por isso, e quem é casado também. O que não dá é ser casado levando uma vida de solteiro”, disse, conforme o A Tarde. Na mídia, fala-se que o mandatário vai esperar a poeira baixar para pôr as coisas no lugar.
Contradição
Essa contradição entre aquele discurso eleitoral com promessas de diálogo e valorização dos servidores e a prática antidemocrática da gestão – com punição de grevistas, corte de ponto, ação na justiça - está criando o desconforto entre os partidos aliados, como o PC do B, que sempre apoiou a luta dos servidores, e até na esfera petista, cuja base já enfrenta profundo desgaste devido à posição do governador. A exigência de Wagner, cobrando fidelidade a qualquer custo, já começa a ter seus desdobramentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário