domingo, 30 de outubro de 2011

Programação cultural da 10ª Bienal celebra literatura


Raíza Tourinho

Fernando Vivas / AG. A TARDE
Crianças em visita escolar formam  grande parte do público da Bienal
Crianças em visita escolar formam grande parte do público da Bienal

Quando começou a trabalhar, aos 15 anos, Tatiana Queiroz não sabia que iria adquirir uma paixão para o resto da vida. Foi no sebo de seu pai que ela começou a ler revistas em quadrinhos e não parou mais. Agora não consegue sair de um casa sem um romance na bolsa. “Eu não gostava de ler, mas aprendi. E agora sou fominha, não fico um dia sem ler um livro. Ler para mim é tudo”, conta.

Neste sábado se comemora o Dia Nacional do Livro e, em função da data, há diversos eventos na cidade. O maior deles é a 10ª Bienal do Livro da Bahia, no Centro de Convenções, que começou na sexta e segue até o próximo dia 6.

Com 385 expositores, quatro espaços com programação cultural intensa e variada, a Bienal espera reunir cerca de 270 mil pessoas e comercializar, aproximadamente, 500 mil livros.

Em 2009, a Bienal do Livro reuniu um público de 272 mil pessoas ao longo de seus 10 dias. Desde a primeira edição, em 1996, a Bienal do Livro da Bahia recebeu mais de 1 milhão e 500 mil pessoas, das quais, 540 mil crianças através da visitação escolar.

O ingresso para entrar no evento custa R$ 8 a inteira e R$ 4 a meia. Professores, bibliotecários e profissionais do livro estão isentos da taxa de entrada. O evento conta ainda com a presença de ilustres como Fernando Morais, Nelson Motta e Luís Miranda.

Na segunda-feira, é vez do Clube de Leitura Penguin-Companhia. A discussão da vez é o livro Jakob Von Gunten - Um Diário, do escritor suíço Robert Walser. O evento ocorre às 19h, na Livraria Cultura, Salvador Shopping. A entrada é gratuita. A programação completa está no site www.bienaldolivrodabahia.com.br

Estímulo - Adquirir vocabulário, conhecer novas culturas, necessidade ou simples entretenimento. São muitos os motivos para estimular precocemente a leitura. É o que tenta fazer a aposentada, Elma Mello, com o neto. Mesmo desconhecendo o alfabeto, o pequeno Guilherme, 4, já escolhe seus livros preferidos. “Eles só dorme se a gente contar histórias”, diz ela. Já a estudante do 9º ano Maria Isabel Santos, 14, até que gosta de ler, mas revela que dificilmente acaba uma história. “Tem livro que é muito grande. Aí desencoraja”, confidencia.

No 1º ano do Ensino Fundamental, a estudante Amandla Freitas conta que está começando a ler mais este ano e, o melhor, está adorando. “Tenho percebido que a leitura abre a nossa mente”, conta a garota, que foi logo no primeiro dia da Bienal garantir as melhores ofertas.

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