Riu Oliveira fala na assembleia que aprovou continuação da greve. Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Em rápida votação no estacionamento da Assembleia Legislativa da
Bahia (AL-BA), os professores da rede estadual de ensino decidiram
manter a greve da categoria, que completará 100 dias nesta quinta-feira
(19). A contraproposta a ser apresentada ao Ministério Público não foi
detalhada no encontro, que contou com a participação de aproximadamente
uma centena de manifestantes. Em sua fala, o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira,
deixou todos os presentes apreensivos. Ele disse que precisaria
abandonar a reunião por ter recebido informações de que o Batalhão de
Choque da Polícia Militar estaria a caminho da Casa e convocou o grupo a
retornar ao saguão Deputado Nestor Neto para resistir à suposta
represália. “Fui informado agora de que há também ordens de prisão, por
isso, vou ter que me retirar”, anunciou o sindicalista. O grupo
permanece alojado na AL-BA, embora o planejamento inicial fosse caminhar
em direção à sede do MP, também no Centro Administrativo, para
apresentar as novas deliberações da classe. Contatada pelo BN, a
assessoria de comunicação da PM não confirmou nem descartou a operação e
prometeu retornar o contato. De acordo com o Tribunal de Justiça, o
julgamento do pedido de reintegração de posse do espaço ainda será
julgado à tarde.
- Por Rodrigo Aguiar / Evilásio Júnior, no Bahia Notícias (Matéria postada às 10h22)
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