sábado, 28 de julho de 2012

Dilma: damos incentivos para garantir empregos




Diante da atual crise internacional, o governo vem dando incentivos às empresas que, por sua vez, devem se comprometer com a manutenção dos empregos existentes e com os investimentos futuros. Esse foi o recado dado hoje pela presidenta Dilma Rousseff em Londres, durante entrevista coletiva à imprensa.
“Damos incentivos fiscais e financeiros e queremos retorno”, destacou Dilma, antes de almoçar com atletas brasileiros. “Não [queremos retorno] para nós, mas para o país inteiro, que é a manutenção do emprego. Damos incentivo para garantir emprego. Eles têm de saber que é por esse único motivo.”
A presidenta Dilma Rousseff cobrou dos empresários a garantia de empregos, em resposta à decisão do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis e a desoneração do tributo para os eletrodomésticos da linha branca e móveis. A presidenta disse ainda que o governo faz estudos para promover uma série de desonerações. Mas não detalhou informações sobre o levantamento.
A cobrança de Dilma ocorre no momento em que o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) pede a interferência do governo para evitar demissões no setor.
Crise internacional
Segundo Dilma, é impossível o Brasil não sofrer os impactos da crise que afeta principalmente alguns países europeus, os Estados Unidos e o Japão. Mas ela ressaltou que a economia do Brasil, mesmo sob dificuldades, registrou crescimento e segue com a mesma tendência nos próximos meses. Dilma destacou que o Brasil elevou para a classe média o equivalente à população “de uma Argentina”.
“O Brasil não é uma ilha. Todos os países do Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] estão sendo afetados [pela crise econômica internacional]. A diferença entre o Brasil e o Reino Unido é que o Brasil tem um sistema diferenciado”, afirmou a presidenta.
Para Dilma, é fundamental ressaltar os avanços sociais conquistados pela população brasileira. “Elevamos para a classe média [o equivalente] a uma Argentina [que tem cerca de 41,2 milhões de habitantes], nos últimos anos”, disse.
Desafios
Dilma acrescentou também que os principais desafios do governo são “saúde e educação”. Segundo ela, as cobranças da população aumentaram a partir do momento que mais pessoas conquistaram melhorias salariais e qualidade de vida. “O SUS [Sistema Único de Saúde] tende a ser o sistema da classe média”, disse ela, lembrando que antes apenas as camadas pobres da população apelavam para a rede pública.
* Com informações da Agência Brasi

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