sábado, 24 de dezembro de 2011

Cresce aposta para vinda de Gabrielli



Lílian Machado e Raul Monteiro

Um dos nomes do PT à sucessão ao governador Jaques Wagner, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, tem sido cada vez mais cotado para assumir algum cargo no alto escalão da gestão estadual a partir de janeiro de 2012. Informações dão conta de que Gabrielli já estaria passando o Natal no Estado, vislumbrando o seu desembarque na conjuntura do poder executivo regional, tendo o aval do governador para iniciar a sua estratégia de ter maior visibilidade entre os baianos.

Há quem diga, inclusive, que ele teria negociado sua saída da estatal com a presidente Dilma Rousseff, que entendeu o interesse do petista de fincar de volta suas raízes na Bahia a fim de viabilizar o plano de dar continuidade ao projeto de Wagner. Embora as especulações sejam fortes, pessoas ligadas ao próprio Gabrielli descartam que a mudança para gestão estadual aconteça no início do próximo ano, mas confirmam que a tática é que ele frequente cada vez mais o Estado, onde deve tentar fortalecer sua imagem.


Nos bastidores, há rumores de que Gabrielli teria se sensibilizado com o apelo feito por Wagner, durante jantar de fim de ano com jornalistas, há duas semanas, para que volte ao Estado e assuma uma posição no governo ou no partido como forma de, mais à frente, viabilizar-se como pré-candidato do PT para 2014. Vale ressaltar que além dele são sondados para as eleições de 2014 pelo PT, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, que é também presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), o senador Walter Pinheiro e a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho.
No governo, Gabrielli poderia assumir a Secretaria da Fazenda, já que o atual titular Carlos Martins deve se desincompatibilizar logo para concorrer à prefeitura de Candeias, porém diante da tática de crescimento da popularidade, cogita-se também que a pasta não seria a ideal, sendo sondada outra secretaria de apelo eleitoral.
No entanto, apesar dos burburinhos, informantes próximos ao petista negam o fato.

Consta que Gabrielli só deva se desincompatibilizar somente a partir de 2013, já que se tornou pessoa de confiança do governo federal, principalmente por conta da implantação do pré-sal. Ele seria o responsável por capitalizar recursos para o programa de forte interesse da presidente Dilma, ainda mais agora no ambiente de crise internacional.

Enquanto isso, ele focaria as atividades da Petrobras na Bahia, participando mais de ações no Estado. Porém, o que as fontes deixam claro é que existe sim um desejo grande do petista em se candidatar as eleições no Estado, fato que o próprio não teria descartado em entrevistas concedidas recentemente.

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