sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Coronel deixou os “guardas ridicularizados”, diz sindicalista




Nos últimos dias, estabeleceu-se uma polêmica pública entre a Guarda Municipal e uma área do comando da PM em Jequié.
O guardas M. de Jequié criticaram a opinião do Coronel. Foto: Gicult
O guardas M. de Jequié criticaram a opinião do Coronel. Foto: Gicult
"Somos funcionários públicos da área de segurança, queira ele ou não".
Paulo S. Farias - diretor do Sindguardas

Em assembléia convocada pelo Sindguardas- BA, muitos guardas municipais de Jequié compareceram à Câmara de Vereadores nesta terça-feira (20), pela manhã, para analisarem a situação da categoria e também se posicionarem quanto à opinião do Coronel Elenilson - do 19º Batalhão da PM -, que numa emissora local, no início deste mês, disse que a guarda municipal de Jequié não tinha legitimidade para realizar o serviço de trânsito bem como não poderia portar arma de fogo, inclusive por não ter preparo para isto. “Constitui um risco para a sociedade. A segurança pública é uma competência da Polícia Militar”, enfatizou.

Pendências

Para o Gicult, o diretor desse sindicato, Paulo Farias, falou que o questionamento do Coronel estava correto no que se refere ao trabalho da guarda no trânsito, pois ainda há algumas pendências no processo de municipalização deste setor em Jequié, como criar as condições para se realizar a contratação dos agentes de trânsito.

Segurança

Porém, Segundo Farias, o mais grave na fala do Coronel “foi ele ter dito que a guarda municipal armada é um risco para a população, nos colocado à margem da lei, pois quem causa risco à população são marginais. E nós somos funcionários públicos municipais da área de segurança pública, queira ele ou não. Estamos inseridos no artigo 144 da Constituição”. Além disso, “todos sabem que somos integrantes da área de segurança pública e o poder de polícia nos é delegado pela Constituição e pela administração municipal”, enfatizou.

Processo

Diante do fato, o sindicalista informa que a entidade já busca uma forma de entrar com um processo contra o que foi dito, “pois nos deixou de uma certa forma ridicularizados perante a população e, inclusive, junto à marginalidade”, justificou. “Estamos fazendo nosso serviço, um bom trabalho, mas diante do que ele disse, a pessoa que não tem conhecimento vai acreditar”.

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