terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dilma faz discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU nesta terça 25





Dilma desembarcou m New York para Conferência da ONU. Foto: Ricardo Stuckert Filho/Presidência
Dilma desembarcou m New York para Conferência da ONU. Foto: Ricardo Stuckert Filho/Presidência
A presidente Dilma Rousseff irá fazer nesta terça-feira (25) o tradicional discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, que reúne líderes dos principais países do mundo.
Entre os temas abordados, ela fará críticas ao “tsunami monetário”, numa referência à falta de controle da guerra cambial, prejudicial às exportações dos emergentes. No seu discurso no ano passado na mesma ocasião, Dilma já havia feito críticas ao câmbio e ao protecionismo dos países industrializados. A abertura da sessão está prevista para as 10h (horário de Brasília).
Outro ponto que será alvo de críticas será a expansão do crédito nos Estados Unidos, na Comunidade Europeia e no Japão, com a injeção de recursos na economia pelos respectivos bancos centrais, o que impacta no comércio com os países emergentes.
Dilma também defenderá a busca da paz para os conflitos por meio do diálogo, sem intervenção militar, e o empenho dos países para o reequilíbrio econômico no cenário internacional.
No seu discurso, a presidente deverá fazer ainda um balanço dos avanços obtidos na Conferência das Nações para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. Dilma abordará também a necessidade de garantir apoio às vítimas de situações de crise, como é o caso da população síria, e defenderá o reconhecimento da Palestina como Estado autônomo.
Antes do início da assembleia, ela se encontra com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e diplomatas da organização. Segundo assessores, por enquanto, não há audiências previstas dela com o presidente americano, Barack Obama, nem com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, principal negociadora da União Europeia com os países que mais sofrem os impactos da crise econômica.
- Fonte: Uol

Nenhum comentário:

Postar um comentário