Acordo entre governo combiano e Farcs tende a substituir disputa militar pela eleitoral. Foto: internet
De acordo com o jornal El Espectador, Flórez afirmou que a reforma eleitoral deverá contemplar todas as minorias políticas e que a inclusão dos guerrilheiros desmobilizados “será um elemento fundamental”.
“O período em vigor do novo código eleitoral coincidirá com a necessidade da regulamentação legal dos acordos em discussão pela comissão negociadora”, afirmou o ministro.A próxima rodada de negociações para o acordo de paz entre o governo colombiano e as Farc acontecerá em Oslo (Noruega), na primeira quinzena de outubro.
No início desta semana, um dos ideólogos das Farc sinalizou a possibilidade de criação de um partido para lançar um candidato à Presidência do país em 2014.
"Nós aspiraríamos à eleição de um candidato que venha das forças políticas que nascerão do processo de paz", afirmou Jesús Emilio Carvajalino, conhecido como "Andrés Paris". Ao longo de sua história, as Farc já fizeram parte do Partido Comunista Colombiano Clandestino, que, apesar de ilegal, tinha representantes, por exemplo, em sindicatos trabalhistas.
Na última quarta-feira (12), Flórez participou de uma reunião para a elaboração do novo código eleitoral. O projeto apresentado pelo governo foi elogiado por magistrados, pelo Conselho Nacional Eleitoral e o Registrador Nacional.
“Está na hora da cidadania e da sociedade colombiana receber regras claras sobre o processo eleitoral”, afirmou o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, José Joaquín Plata.
Fonte: Opera Mundi
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