Cartório Eleitoral de Ubatã distribuiu, na semana passada, uma espécie de cartilha sobre uma série de ações que incidem em prática de crime eleitoral e captação ilícita de sufrágio, temas dos mais caros a maioria dos políticos ubatenses. O objetivo da “cartilha” é orientar os aspirantes a cargos públicos.

O texto afirma que, às vezes, a compra de votos se apresenta de maneira direta, rude, a exemplo de quando um candidato doa cesta básica, calçado, dentadura ou custeia consulta ou exame médico a um eleitor; ou de maneira sutil, quando um candidato encaminha, por exemplo, eleitores ao INSS para fins de aposentadoria.

Ainda de acordo com o texto, para que se caracterize a compra de votos basta que se comprove a simples existência da oferta, ainda que o candidato não cumpra a promessa. Vale ressaltar que o ex-prefeito Agilson Muniz (PCdoB) foi defenestrado do cargo em 2010 por suposto abuso de poder econômico e suposta compra de votos. Então, candidatos, é bom ler pela Cartilha do Cartório Eleitoral!