Publicada: 24/08/2011 01:05| Atualizada: 24/08/2011 00:49
Fernanda Chagas
Em discurso para uma plateia formada por 50 empresários, investidores e executivos de multinacionais e com grande representatividade no PIB nacional, na sede da Editora Abril, em São Paulo, o governador Jaques Wagner (PT), além de buscar fortalecer os investimentos no Estado, surpreendeu ao afirmar em alto e bom som que a atual chefe de Estado, Dilma Rousseff, deve ser a natural candidata à reeleição, mas que está “na fila”, caso houvesse desistências da atual presidente e de seu antecessor.
“O Lula aposta que o governo dela (Dilma) vai dar certo e que, portanto, ela será candidata natural à reeleição. Ela pode não querer, mas acho que ela vai querer. Se ela não quiser, nem ele, eu estou na fila, mas sem obsessão”, declarou.
Apesar de se colocar como número 3 dentre os quadros do PT para as próximas eleições nacionais, o mandatário baiano ressaltou que seu primeiro desejo é a continuação do atual governo. “Não trabalho com duas hipóteses. Trabalho para a reeleição dela e ponto”, finalizou. Sem fugir da política, o governador fez questão de divulgar ainda que 340 dos 417 municípios baianos estão em mãos de partidos da base aliada e projetou resultados otimistas para a sua legenda. “O PT deve ir a 80 prefeituras.
Já em Salvador, Pelegrino é o nome do partido”, disse. Ressaltando a necessidade de união entre as siglas aliadas, Wagner também declarou que seu candidato deve ser o nome de consenso no grupo. “Minha vontade é que os partidos da base aliada, PT, PP, PDT e PSD, fiquem em equilíbrio, pois não quero supremacia”, afirmou.
Na ocasião, Wagner destacou as ações do seu governo, a exemplo da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL), a maior obra de infraestrutura em execução no Estado, o investimento em fontes limpas de energia, citando a energia eólica, em franca expansão no Estado, além da produção de celulose, que coloca a Bahia como um dos maiores produtores mundiais. (FC)
FONTE TRIBUNA DA BAHIA
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