quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

HEMOBA DE JEQUIÉ II


Chegou à nossa redação uma grave denúncia, relacionada à omissão de um dos servidores do HEMOBA, unidade de Jequié, o qual estaria dificultando a liberação de uma bolsa de sangue para uma paciente, internada no Hospital Prado Valadares, que já havia providenciado os doadores para reposição de sangue no banco do HEMOBA.

Na última segunda-feira (16), os familiares de uma jovem de 17 anos que sofreu acidente de carro há alguns dias, com muita cidadania providenciou um número bem acima do solicitado, de doadores de sangue, como forma de garantir que a paciente pudesse passar por todos os procedimentos necessários e principalmente pudesse ter a disponibilidade de sangue para tranfusão no momento necessário. Embora passando por todos os trantornos possíveis para conseguir efetuar a doação na referida data, todos os que foram ao HEMOBA para este fim, tiveram seu sangue coletados. Nesta quarta -feira (18), a jovem necessitou de uma bolsa de sangue, uma vez que passaria por procedimento cirúrgico no dia seguinte, hoje (19). No entanto, em contato com um dos bioquimicos da Unidade do HEMOBA de prenome César, a tia da paciente de prenome Vilma, foi informada que apenas algumas pessoas haviam efetuado a doação, dificultando assim a liberação da bolsa de sangue (cabe salientar que o referido bioquímico estava na unidade no dia 19, data da doação intencional à paciente). Imediatamente esta mesma familiar, procurou o setor responsável, afim de verificar o cadastro dos doadores encaminhados pela família, confirmando a doação intencional à paciente feita por 27 pessoas, 05 das quais com o mesmo tipo sanguíneo da paciente (O-). Ao ser questionado pela família o bioquímico informou que "iria ver como fazia pra encaminhar".
O fato é que a situação é grave. Ainda não temos a informação se a bolsa de sangue foi liberada. Tentamos entrar em contato com a Coordenadora Geral das Unidades do Interior no Estado da Bahia, Srª Elisabeth, e estamos aguardando retorno.
A família deverá estar tomando as medidas legais cabíveis ao absurdo ocorrido no episódio, no intuito de que outros pacientes não tenham que passar pelos mesmos trantornos. E que vidas não deixem de ser salvas por irresponsabilidade ou ato de má fé por parte de qualquer servidor, foi o que nos informou um dos familiares da paciente.

fonte blog miriam do PT

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