A presidente Dilma Rousseff pediu para encontrar Fidel Castro, comandante da Revolução Cubana, em sua primeira viagem à ilha caribenha no próximo dia 31, informa a Folha. A prioridade da líder nacional é “sistematizar” as relações econômicas, apesar do caráter simbólico do possível encontro – ainda não confirmado – com o antigo ditador cubano. A avaliação brasileira é a de que, com algumas reformas em andamento em Cuba, pode ser interessante para os países estreitarem laços econômicos, principalmente com a inauguração, prevista para o meio do ano que vem, do porto de Muriel. Com financiamento do BNDES, o empreendimento é construído pela Odebrecht. “É mais um mercado que se abre. Eles estão absolutamente interessados em ampliar a parceria conosco e apostam nesse porto como polo de concentração de investimentos para exportação”, afirmou Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty. Durante a visita, Dilma deve ignorar publicamente temas relacionados aos direitos humanos. De acordo com Tovar, tais discussões acontecem em privado no Conselho de Direitos Gumanos da ONU, em Genebra, no qual Cuba já passou por uma revisão periódica. O roteiro da viagem não foi finalizado, mas Dilma deve encontrar o atual dirigente máximo, Raúl Castro, depositar flores no túmulo de José Martí e visitar o porto de Mariel. Há a possibilidade da presidente passear pela parte antiga de Havana. Ela dorme na ilha e embarca para o Haiti no dia seguinte.
Fonte: BN
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