quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

HEMOBA DE JEQUIÉ I


Em matéria publicada no blog do repórter Ary Moura, dia 06 de janeiro deste ano, a bioquímica Ana Claudia, coordenadora da UCT-Unidade de Coleta e Tranfusão de Sangue-Hemoba Jequié, fala das dificuldades de atendimento a pacientes internados de 23 hospitais de municípios da microrregião por conta do baixo índice de bolsas de sangue existentes no estoque. Hoje (19) de janeiro, encontra-se publicado no blog da fundação Hemoba (fundacaohemoba.blogspot.com) um chamamento da Unidade de Jequié para que a população possa fazer sua doação e ajudar a salvar vidas.

Talvez o baixo índice de doação esteja atrelado ao péssimo atendimento que é prestado pela referida Unidade em Jequié. Na última segunda-feira (16), uma de nossas redatoras presenciou a maratona que é conseguir efetuar uma doação na referida Unidade. Neste dia o Hemoba estava lotado de pessoas, a maioria das cidades de Itagi, Itagibá e Aiquara ( uma média de 22 a 25 pessoas) ambos que saíram de suas cidades às 6:00 da manhã no intuito de fazer doação para ajudar a uma jovem de 17 anos do município de Itagi que havia sofrido acidente dias antes na estrada Itagi-Itagibá e se encontrava internada no Hospital Prado Valadares, aguardando para passar por procedimentos cirurgicos. A informação passada aos familiares que providenciaram os doadores, em número muito maior do que o necessário, foi de que o atendimento seria de 7:00 às 12:00. Os doadores chegaram cedo, porém, o sistema não funcionava, o médico só chegou ao local às 9:00 da manhã, um dos bioquímicos só chegou às 10:00 da manhã, assim como a única enfermeira que faria a coleta, embora a Unidade tenha 03 posições de coleta. A coordenadora da Unidade a bioquímica Ana Claúdia, mesmo estando no local não deu nenhuma satisfação para as pessoas que estavam ali, embora tivesse sido esta a orientação da coordenadora geral da hemorrede do interior no Estado da Bahia, de prenome Elisabeth, contactada por uma das pretendentes a doadora que estava no local. Esta última ainda informou que o ocorrido não poderia acontecer e que orientou à coordenadora local para que além de dar explicações para as pessoas presentes, deveria tomar providências cabíveis para o bom andamento da coleta.

EM RESUMO:1-Alguns doadores que estavam presentes, desistiram e foram embora.
2- O sistema só voltou a funcionar, a passos lentos, quase às 11:00 da manhã (mesmo sabendo-se que o cadastro poderia ter sido feito manualmente)
3- A triagem não tinha conseguido, às 10:30, ainda alcançar todos os doadores que chegaram às 7:00 da manhã.
4- A coleta sendo feita a passos lentos e a sala, ainda assim, lotada de pessoas aguardando, principalmente para ajudar à jovem acidentada.

CONCLUSÃO: Quem esteve lá naquele dia, com certeza não terá nenhuma intenção de voltar espontaneamente, a não ser por extrema necessidade.

fonte blog mirian do PT

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