segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dirceu: “Minha inocência está provada nos autos"





José Dirceu, junto com Genoíno, contesta condenação do STF. Foto: internet
José Dirceu, junto com Genoíno, contesta condenação do STF. Foto: internet
Recebido com o coro "Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro" em um "ato em defesa do PT" realizado ontem em São Paulo, o ex-ministro da Civil disse que estava "marcado para morrer" antes do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou a dez anos e dez meses de prisão.
"Só não fui fuzilado porque estamos em um Estado democrático de Direito e não há pena de morte", disse José Dirceu no evento, em que discursaram o ex-presidente do PT José Genoino, condenado pelo STF a seis anos e 11 meses de prisão, e o senador Eduardo Suplicy.
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares era esperado, mas não compareceu.
Dirceu e Genoino reiteraram que respeitarão a decisão do STF, mas que vão questioná-la. "Eu tenho a consciência da minha inocência", afirmou Genoino.
Dirceu criticou a forma como a teoria do domínio do fato foi aplicada no julgamento do mensalão e reafirmou ter sido condenado sem provas: "Minha inocência está provada nos autos".
Com críticas também à mídia e à oposição, o evento no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo foi convocado pelo Fórum do Diálogo Petista, criado por 83 militantes de quatro correntes mais à esquerda do PT.
- Por Rafael Capanema, de São Paulo, para a Folha de São Paulo

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