Grupo se reuniu em Jequié para criar núcleo da Comissão da Verdade. Foto: Gicult
Por iniciativa da Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Lélea Amaral, foi convocada uma reunião no início deste mês. Na oportunidade, a secretária passou informações sobre os debates em nível nacional sobre o tema e seu significado histórico para o Brasil. Lélea disse que foi uma das centenas de pessoas que foi presa, em Minas Gerais, por que contestava o regime autoritário instalado a partir de 1964. Nesta época, ela conheceu pessoalmente a atual presidente Dilma Rousseff, também presa porque lutava contra o arbítrio.
Da reunião participaram várias as professoras Claudenice, Carol, Dilma Santana, da APLB, e Neide Sampaio, do Sinserv, representantes do DCE e editores do site Gicult e F5.
Dilma Santana falou de sua emoção em está participando daquela reunião que busca resgatar as informações sobre sua luta clandestina na época, pelo PC do B, e também sua irmã Dinalza Coqueiro e seu esposo Vandick, ambos mortos pela ditadura, nos anos 1970. "Precisamos resgatar a verdade e a memória daqueles importantes lutadores pela liberdade e pela democracia", concluiu.
A secretária de esportes, Ana Cláudia, elogiou a iniciativa da reunião e falou da importância de se criar um núcleo local.
Carol falou que todas as ações devem ser popularizadas por que a população está carente de informações, principalmente a juventude.
Segundo Lélea, a ideia é criar um núcleo municipal da Comissão da Verdade para promover ações como debates, palestras, passeatas e exposição sobre o período. Ela informou, inclusive, que o governo municipal quer fazer uma homenagem a Dinalza Coqueiro, colocando seu nome no Centro de Referência em Direitos Humanos.
Outras reuniões aconteceram para planejar as atividades. Segundo Lélea, agora que a presidente instalou a Comissão da Verdade as pessoas começaram a ter mais conhecimento sobre o assunto. Ela disse também que as próximas reuniões do grupo, em Jequié, serão para definir as tarefas práticas.
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