sexta-feira, 11 de maio de 2012

Produção industrial da Bahia cresceu 8,0% no primeiro trimestre















Pólo industrial baiano se beneficia com a melhoria da economia. Foto: instituto mcalmonA produção industrial baiana interrompeu cinco trimestres consecutivos de queda ao crescer 8,0% no primeiro trimestre de 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A taxa foi a segunda melhor entre os 13 estados pesquisados no País.





No período, quatro dos oito segmentos da indústria de transformação apresentaram incremento, com destaque para produtos químicos (39,1%), pressionado, sobretudo pelo acréscimo na produção de etileno não saturado e polietileno de baixa densidade; alimentos e bebidas (8,7%), resultado do aumento do óleo de soja e farinhas do óleo de soja; borracha e plástico (6,6%); e minerais não metálicos (3,4%).





Negativamente, destacaram-se refino de petróleo e produção de álcool (-6,5%) e celulose e papel (-9,4%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).





No plano nacional, apenas o estado de Goiás obteve taxa superior à da Bahia no primeiro trimestre (18,8%). A média nacional foi de -3,0% e nordestina 4,0%. Os demais estados que tiveram resultados positivos foram Paraná (7,4%), Pernambuco (5,6%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Os números negativos foram perceptíveis no Pará (-1,2%), Minas Gerais (-1,4%), Amazonas (-2,0%), Espírito Santo (-2,4%), Ceará (-4,3%), Santa Catarina (-5,9%), São Paulo (-6,2%) e Rio de Janeiro (-6,8%).





No confronto março12/março11, a indústria baiana apresenta redução na produção física com queda de 0,7%. O resultado negativo no indicador é atribuído, principalmente, à redução nos segmentos de refino de petróleo e produção de álcool (-20,9%) e celulose, papel e produtos de papel (-14,9%). O segmento de metalurgia básica (-5,8%) também apresentou redução no indicador. A maior contribuição positiva veio de produtos químicos (18,4%), seguida por alimentos e bebidas (10,3%) e artigos de borracha e plástico (11,2%).





No índice acumulado nos últimos 12 meses, a taxa da produção industrial baiana passou de -0,5% em fevereiro para -0,2% em março. Refino de petróleo e produção de álcool (-8,8%), metalurgia básica (-8,9%), celulose (-4,8%) e veículos (-12,1%) registraram decréscimo no período. As principais contribuições positivas vieram dos segmentos de produtos químicos (8,0%) e alimentos e bebidas (8,0%).





Na análise mensal o percentual obtido pela Bahia no mês de março (-0,7%) superou a média nacional (-2,1%) ao ser comparado com 2011. A taxa estadual (-0,2%) também foi superior à média brasileira (-1,1%) no acumulado dos últimos 12 meses. Na comparação com o mês de fevereiro de 2012, na série com ajuste sazonal, a taxa estadual teve decréscimo de 1,3%.





- Fonte: Secom/BA

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