quarta-feira, 2 de maio de 2012

O Fundeb é uma caixa preta no Governo Wagner, diz Rui Oliveira, da APLB







Rui Oliveira critica retaliação do governo e pede cumprimento do acordo. Foto: APLB
Rui Oliveira critica retaliação do governo e pede cumprimento do acordo. Foto: APLB
Depois de mais de duas semanas em greve, os professores da rede estadual da Bahia continuam a mobilização pela aplicação do Piso Salarial e pelo cumprimento do acordo que o governo assinou com a categoria no mês de novembro, que respeitaria o índice de reajuste definido pelo MEC.
Projeto nocivo
Como o governo descumpriu o acordo, a categoria decidiu entrar em greve no dia 11 de março. Depois desta deliberação, o governo Wagner tomou várias medidas de represálias contra o movimento, conta Rui Oliveira, no vídeo postado no site da APLB-Sindicato (CLIQUE aqui para assisti-lo). Segundo o dirigente sindical, ao invés de negociar, o governo tentou ignorar o acordo, entrou na Justiça contra a greve e forçou sua base parlamentar a votar um projeto nocivo à categoria, com a substituição da remuneração por subsídio, um dispositivo inconstitucional, segundo Rui afirmou Rui, no balanço sobre o movimento paredista.
Fundeb
No mesmo vídeo, Rui fala que os recursos para pagar a remuneração dos professores vêm do Governo Federal, via Fundeb. O sindicalista afirmou que o governo diz que não tem recurso para pagar o Piso, mas gasta com propaganda contra os professores. Além disso, não há transparência na aplicação deste recurso federal, afirma. “O Fundeb é uma caixa preta no Governo Wagner”, completou.
Assembleia
Diante disso, a greve continua, avisou o secretário geral da APLB-Sindicato. Depois da passeata e ato público na última sexta-feira, o sindicato protocolou na Governadoria um novo documento solicitando abertura das negociações. A ocupação pacífica da AL continua e acontecerá uma nova assembléia geral nesta quarta-feira, 2 de maio, nos arredores deste local, para a categoria fazer uma avaliação do movimento. “Quanto mais o governo ameaça, a categoria reage. A insatisfação dos professores é geral. Já entramos na Justiça contra todas as ações do Executivo contra os docentes”, acrescenta.

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