Leur Jr. we deputados de oposição mostram contradição de Wagner frente ao movimento grevista dos professores. Foto: urbisnoticias
O deputado Leur Lomanto (PMDB) foi um dos primeiros a se pronunciar sobre o assunto. O peemedebista mostrou-se perplexo com a mudança de posicionamento do governador. “Wagner passou de combativo defensor do segmento à interlocutor intransigente que não aceita dialogar, corta os salários e ainda retira benefícios dos servidores”, criticou, lendo trechos do discurso onde Wagner se diz estarrecido e envergonhado com o corte nos salários que deixaram milhares de professores a enfrentar o “fantasma da fome”.
O líder da oposição, Paulo Azi (DEM), também referiu-se ao contraditório posicionamento do governador que mudou o tom sindicalista da sua fala para apregoar uma política de “terra arrasada” ,queixando-se de falta de recursos. “ Em 2011 o governo recebeu em transferência de recursos federais R$ 1,66 bilhão e só aplicou na educação 19%, abaixo dos 25% que deveriam ser investidos”, frisou,disparando que o governador se nega a dialogar com os professores por falta de argumento “e por receio de deixar às claras a sua incompetência administrativa”. Os deputados Bruno Reis (PRP) e Elmar Nascimento (PR), também ocuparam a tribuna para questionar a radical mudança de atitude de Wagner. “Em 2000 o governador referia-se à categoria como “queridos professores” e agora adotou a tática da retaliação ao movimento grevista por melhores salários”, ironizou Bruno Reis. “ O nome disso é traição”, finalizou sem rodeios Elmar Nascimento.
Fonte: Assessoria do deputado Leur Júnior
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