Para combater o desemprego de jovens, o
novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, tem também como meta a redução
de jornada de 44 horas para 40 horas. Assim, o brasileiro iria trabalhar
menos 16 horas por mês, contribuindo para a geração de 2,2 milhões de
novos empregos, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A proposta do ministro, que tomou passe
dia 3 de maio, tem apoio das centrais sindicais. As entidades chegaram a
lançar, em março, a Campanha Nacional Unificada pela Redução da Jornada
Sem Redução de Salário. A ideia é baixar a carga de trabalho de 44 para
40 horas semanais, sem diminuir salários e benefícios.
Ainda em março, a Central Única dos
Trabalhadores (CUT) levou a proposta ao Congresso, que prometeu criar
comissões para analisar as reivindicações. Além da CUT, outras centrais
estão envolvidas, como a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
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